segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

AUDIODESCRIÇÃO PARA DEFICIENTES VISUAIS:

POR UM MODELO DE AUDIODESCRIÇÃO BRASILEIRO PARA A MÍDIA

  A Audiodescrição (AD) pode ser definida como a técnica utilizada para tornar o teatro, o cinema, a TV, bem como obras de arte visuais, acessíveis para os cegos. Seria a tradução das imagens. A tradução é colocada entre os diálogos e não interfere nos efeitos musicais e sonoros. No caso de obras de arte (pintura, escultura), seria a descrição da composição das telas e as técnicas utilizadas. A AD ainda não é utilizada no Brasil, apesar de estar prevista pela portaria número 310 de 27/07 de 2006 (Diário Oficial da União de 28/07/2006).

  Diferentemente da legenda fechada para surdos, a tradução audiovisual para cegos e pessoas de baixa visão, ou audiodescrição (AD), ainda não foi introduzida no Brasil. A AD pode ser definida como a técnica utilizada para tornar o teatro, o cinema, a TV, bem como obras de arte visuais, acessíveis aos cegos. Trata-se de uma narração adicional que, no caso do cinema, da TV e do teatro, descreve a ação, a linguagem corporal, as expressões faciais, os cenários, os figurinos. Seria a tradução das imagens. A tradução é colocada entre os diálogos e não interfere nos efeitos musicais e sonoros.

  A noção da AD como tradução é de fundamental importância para o seu reconhecimento como trabalho intelectual, pois vai muito além do que a descrição de informações percebidas pela visão. Questões técnicas, lingüísticas e fílmicas precisam ser observadas para que se possa realizar a audiodescrição. As respostas a essas questões dependem do gênero da obra a ser audiodescrita.

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